O olho é, normalmente, protegido pela lágrima, que é composta por três camadas
aquosa (água), lipídica (gordura) e mucosa (muco). Essas camadas precisam estar
em equilíbrio para lubrificar e proteger a superfície ocular contra infecções e demais
fatores agressores.

Quando essa camada protetora falha ou se torna deficiente surge um desequilíbrio
causando o Olho Seco, que é uma doença multifatorial caracterizada pela
instabilidade do filme lacrimal acompanhada de sintomas e sinais que provoca
desconforto nos olhos dos pacientes.

- Quais são os sintomas?

1. Claridade incomoda os olhos (fotofobia)
2. Sensação de areia nos olhos
3. Ardência
4. Visão embaçada
5. Vento incomoda os olhos.

- Quais são os fatores de risco?

1. Genética: histórico familiar favorece o risco
2. Clima: baixa umidade, vento, poeira e poluição contribuem com a doença
4. Uso prolongado de telas
5. Idade avançada
6. Doenças sistêmicas: principalmente doenças autoimunes como Artrite
Reumatoide e Síndrome de Sjögren.
7. Condições médicas: como menopausa.

- Como diagnosticar?

Através das queixas do paciente já é possível levantar a suspeita do Olho Seco.
Além disso, alguns sinais vistos ao exame ocular favorecem o diagnóstico da
doença como:

º redução do tempo de ruptura do filme lacrimal
° irregularidade do colírio de fluoresceína
° pálpebras inflamadas
° olho vermelho
° úlceras corneanas

- Como tratar o Olho Seco?

A forma e opções de tratamento irão depender do tipo e gravidade dos sintomas
oculares. Seguem abaixo as principais abordagens utilizadas atualmente:

° uso de lágrimas artificiais, seja através de colírios ou de gel ocular
° uso de umidificadores de ambientes
° medicamentos que melhoram a qualidade e produção da lágrima
° tratamento para blefarite e meibomite
° bloqueio da drenagem das lagrimas através de plugs de ponto lacrimal.

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